Dezembro (s)

Chega enfim mais um dezembro sem pedir passagem, nos trazendo a mente tudo que fizemos ou não, tudo que sofremos ou não,  alegrias vividas, partidas, despedidas, conquistas, dor, emoção.
Será que é para isso que servem os dezembros? Para apertarmos o replay daquilo que vivenciamos em um aninho de nossas vidas e repensarmos o que e como tudo aconteceu?
Há quem ache os dezembros meses tristes e melancólicos, mas eu não. Eu vejo esperança neles, como se fossem nossas páginas em branco, prontas para escrevermos o que desejarmos. Como um livro que ansiamos para começar. Hora de fazer planos de um futuro melhor e reciclar as expectativas. É a motivação para seguir em frente e ter coragem de recomeçar.
É chegada a hora da balança, em que pesamos as nossas ações e vemos que temos sim a capacidade de sermos melhor do que fomos até aqui, e quem quer tentar? Hora de se renovar, deixar a casca antiga para trás e sairmos mais bonitos como a lagarta que deixa o casulo e exibe suas asas de borboleta por ai, vamos exibir nossas almas renovadas de amor e esperança, que os dezembros oferecem. É hora de redenção.

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