Resenha - "O Diário de Bridget Jones - Louca Pelo Garoto" Editora Cia das Letras

Se tem uma personagem feminina que tenho uma grande identificação, sem dúvida seu nome é Bridget Jones. Não apenas por ela ser Jornalista e eu cursar Jornalismo, por sua eterna luta com a balança que me é super familiar ou seu senso de humor; o carinho por essa personagem tão marcante na literatura moderna se dá por sua humanidade.
Desde o primeiro livro (que confesso ter visto antes o filme), já amei todo seu universo de cara, nesse (o terceiro) com uma Bridget já madura mas nem por isso menos divertida apesar de sua vida ter passado por traumáticas transformações como o fato dela estar viúva, sigo no amor que tenho por ela. 
A história se passa cerca de quatro anos após a morte de Darcy (nosso amado Mr. Darcy, personagem masculino que desperta paixão entre leitoras de todo mundo), Bridget na casa do cinquenta, com dois filhos pequenos (Billy e Mabel) para criar sozinha, trabalhando com roteiros, lutando contra a tristeza que a morte trágica e prematura do marido lhe trouxe. (Sem dúvida quando li que Darcy havia morrido, chorei e fiquei triste como se eu mesma fosse a Bridget, sensações que a literatura bem escrita nos proporciona).
Bridget tenta escrever um roteiro interessante para enviar a alguns conhecidos, tentando a sorte dele virar uma peça ou filme, mas assim como no passado, ela não tem lá muita concentração e acaba abrindo uma conta no twitter, mesmo estando totalmente a esmo das modernidades tecnológicas. Ela passa a escrever com frequência na rede social, e entre seus seguidores ela conhece Roxter, um rapaz bem mais jovem que ela, apesar da insegurança ela se permite manter um delicioso relacionamento com ele, o primeiro desde a morte de Darcy. 
Claro que se tratando de Bridget Jones ela tem mil e um medos sobre o futuro do relacionamento, sobre ser ou não algo sério, a diferença de idade (ele tem 29 anos) e outras questões que fazem a protagonista pirar como de costume.
Sua relação com os filhos é algo bem legal na história, mesmo ela não tendo a menor ideia de como criar duas crianças, eles fazem a mãe ter os pés no chão apesar de seu jeito avoado.
Neste livro nossa protagonista está mais madura e independente, sem levar tanto em consideração o que os outros ao seu redor lhe falam. É daqueles livros que devoramos rapidamente, rindo, chorando e estando "de mãos dadas" com ela o tempo todo. 

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