Texto autoral- O retrato de Dorian Gray da modernidade
Metrô. Justamente enquanto eu lia O Retato de Dorian Gray ouço sem querer a conversa de três jovens bem-apessoados e engravatados, os patifes diziam as maiores barbaridades sobre uma colega de trabalho. Eu amo ouvir a conversa dos desconhecidos enquanto eles estão distraídos, mas por vezes, me deparo com algumas criaturas que me fazem sentir momentaneamente inveja daquela chinesa com uma síndrome rara que não escuta voz de homem. É como diz o ditado, por fora bela viola, por dentro pão bolorento.
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