Resenha "O Aleph" Editora Sextante

Sou uma fã de Paulo Coelho. Gosto de seus livros de ficção e de todos que contam sobre algum tipo de relato espiritual. Creio que muitas mensagens subjetivas em suas obras podem ser interpretadas de diversas vezes ao longo de nossas vidas, mudando conforme o momento em que estamos vivendo.

Na história Paulo está infeliz e questiona-se se é sua rotina, ao ter vários encontros com editores de diversos países, acaba conhecendo Hilal, uma moça que diz acreditar que ele escreveu para ela e quer conhece-lo, na hora ele não lhe dá importância mas ela está em seu destino. Paulo sente que tem dívidas do passado que precisam ser resolvidas. 

O autor conta seu percurso da Transiberiana a ferrovia que corta o maior continente da terra, que começa na Rússia e termina no Japão, vários acontecimentos inusitados ocorrem durante a viagem. Aventura, mistério e romance, cria uma reflexão sobre o destino.

Em O Aleph o autor mergulha na filosofia oriental, o Axis Mundi, o centro do mundo, onde "tudo está no mesmo lugar no mesmo tempo". Falando sobre o conceito de eternidade Hinduísta, onde o eterno dura para sempre, totalmente diferente do sentido de longevidade. Nesse conceito não existe tempo, apenas o aqui agora que é eterno. Essa ideia também esta relacionada com os conceitos de certo e errado que não fatores externos de influência, mas estão dentro de todos nós.

Mais uma vez o autor fala sobre espiritualidade, autoconhecimento e o místico, amor e perdão.

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